sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Beijar na boca não pode


Estradas, livros digitais, solidão e sexualidade no novo livro de Renato Muniz

Beijar na boca não pode é o título do intrigante romance, com fragmentos de literatura policial.

Renato Muniz é mineiro de Uberaba, professor universitário, escritor e geógrafo. Este é seu primeiro romance. O autor tem se dedicado aos gêneros curtos: crônica e conto, desde a década de 1980. Renato já nos brindou com os livros: Os bichos são gente boa (2008), A máquina de ensinar (2010) e Quando a saudade é o tempero (2018), todos com forte influência da cultura e das paisagens do Cerrado.

Neste livro, um gestor de RH de uma editora paulistana tem de se deslocar ao Nordeste, mais precisamente a Aracaju, para resolver assuntos relacionados ao assassinato de um funcionário da empresa. As circunstâncias da morte são misteriosas, o que o leva a refazer os passos do colega em sua trajetória por cidades de Minas e do Nordeste. Inicialmente machista e homofóbico, o gestor de RH busca respostas que envolvem questões de comportamento, discriminação e violência. O ponto central de suas indagações são as relações que o colega manteve com uma travesti, também assassinada. 

Tenso e ágil, o romance prende a atenção do leitor do começo ao fim.

Beijar na boca não pode
De Renato Muniz B. Carvalho
Romance, 176 páginas, Adelante (Selo da Editora Gulliver).
R$ 45,00
À venda no site da editora: aqui.


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