Conversamos, por quase uma hora, sobre ecologia, educação e outros assuntos de interesse dos presentes.
Durante minha fala, fiz uma provocação: sugeri aos professores que trocassem o “vermelho” do boletim dos alunos pelo “verde”. Apesar de me declarar admirador da cor vermelha, por tudo o que ela representa historicamente, eu afirmei que uma educação “verde” deve levar em consideração diferentes identidades, deve respeitar saberes e histórias, e deve estimular, cada vez mais, a participação e o envolvimento de todos no processo educacional, invertendo antigas equações de poder que têm dificultado transformações urgentes e necessárias na educação brasileira.
A Diretora, Regina, que abriu a escola para a comunidade nesse dia, disse que iria plantar um roseiral no jardim da escola e estimular as atividades práticas numa horta de verduras. Quanto ao roseiral, disse: “De rosas vermelhas também”, aceitando a minha “provocação.
Mara falou no final e destacou a necessidade de todos buscarem, juntos, soluções inovadoras para velhos problemas de disciplina, de desânimo, do chamado baixo rendimento escolar. E reforçou a importância de os professores se inspirarem no meio ambiente, na mata, no espaço natural para conseguirem “dar conta do recado”. E, com muita sensibilidade, ouvir mais o que cada um quer para o seu crescimento pois é a partir desse diálogo que todos se dão e recebem mais atenção.
É isso aí: recado dado!
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