segunda-feira, 2 de julho de 2018

Literatura e Meio Ambiente



No Festival Literário de Araxá – 7º FliAraxá

No sábado, dia 30 de junho, participei da sétima edição do Festival Literário de Araxá, o FliAraxá. Tive dois compromissos lá: o primeiro foi na mesa redonda sobre “Literatura e Meio Ambiente: livros de meio ambiente – releitura para um novo mundo”, coordenada pelo jornalista e escritor Luiz Humberto França e com participação do professor da UFTM e poeta, Eduardo Veras.

Em seguida, autografei meu novo livro, “Quando a saudade é o tempero”, publicado pela Editora Bertolucci. 


O Festival é um dos maiores eventos literários do Brasil. Já em sua sétima edição, consegue mobilizar milhares de pessoas de todo o Brasil, em especial da região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba. Estiveram presentes centenas de escritores, músicos, professores e estudantes de todas as partes do país e do mundo; o Festival costuma receber autores de países como Portugal, países de língua portuguesa da África, México e França, além dos autores brasileiros. Ônibus de excursões chegavam a todo instante, turistas, visitantes diversos e profissionais do livro movimentaram a economia local e regional em busca de conhecimento, leitura e lazer.

Durante a mesa redonda sobre Literatura e Meio Ambiente, conversamos sobre o papel que as questões ambientais ocupam na literatura brasileira e universal em todos os tempos. O professor, doutor em Literatura Comparada, pesquisador em Teoria Literária e poeta, Eduardo Veras, fez uma retrospectiva do lugar histórico que ocupa a natureza na literatura brasileira, desde os primórdios, e nos apresentou teorias recentes sobre o assunto.  

Minhas intervenções foram no sentido de conjugar leitura, literatura e meio ambiente, destacando a importância da questão ambiental para a ampliação da visão de mundo dos leitores. Falei também sobre alguns livros essenciais para o entendimento da relação sociedade e natureza desde o século XIX. Considerar literatura e meio ambiente de modo histórico e literário pode provocar mudanças em direção a um comportamento ético e cidadão numa concepção planetária, inclusiva e mais flexível.

Valeu, FliAraxá!


Com a amiga Vera Oliveira

Com o professor Eduardo Veras


Nenhum comentário: