segunda-feira, 1 de setembro de 2014
“A máquina de ensinar” na Bienal do Livro
Com a participação de mais
de 300 editoras e expositores diversos, entre órgãos públicos, imprensa e
entidades de classe, a 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que
aconteceu entre os dias 22 e 31 de agosto, foi um evento, no mínimo, grandioso.
Esta edição, confirmando
uma tendência que já vem das edições anteriores, atraiu principalmente o
chamado público jovem, numa faixa etária que vai dos 10 aos 20 anos. Só nos
dois sábados da feira, dias 23 e 30 de agosto, a estimativa, não oficial, deve
ter sido de mais de 200 mil pagantes nos dois dias (ingressos a R$ 14,00 a
inteira e R$7,00 a meia. Professores, idosos e profissionais do livro não
pagam). A literatura fantástica, a literatura com temática “adolescente” e os
quadrinhos polarizam a atenção deste público “jovem”. Autores badalados pela
mídia e impulsionados por verdadeiras campanhas de marketing das grandes
editoras ficam com o restante do público. Editoras pequenas e quase sem espaço
de divulgação nos grandes jornais e revistas espremem-se de modo valente para
sobreviver, pois o custo do estande é muito alto. Vale marcar presença,
divulgar o catálogo e seus autores.
Eu estive lá no sábado,
dia 30/08, para lançar meu novo livro: “A
máquina de ensinar e outras crônicas sobre leitura e educação”, da Giz
Editorial. Ainda bem que o lançamento ocorreu no período da manhã, pois à tarde
não foi possível fazer mais nada, tal a avalanche de gente, que lotou os
corredores, formou filas intermináveis para estacionar, para comprar ingressos,
para almoçar, para ir ao toalete, para percorrer os estandes e até para sair.
Na parte da manhã ainda era possível conversar com o público e
com professores, a quem este livro é especialmente dirigido. Foi possível
receber os amigos e conversar um pouquinho. Depois do almoço
tornou-se inviável qualquer esperança de um olhar mais demorado e reflexivo
sobre os livros, assunto principal da Bienal. E livros pedem certa calma, um
tempo para serem apreciados.
Os livros merecem nossa
atenção, merecem nosso apoio, em inúmeras circunstâncias. Vinte e três edições de
Bienal do Livro significam um grande sucesso, representa uma trajetória
vitoriosa em termos de Brasil, do livro e do mercado editorial. O que se espera
é que, com a expansão do setor, com novos leitores sendo cada vez mais
estimulados a ler e adquirir livros, as próximas edições encontrem um
espaço maior ou um formato que vá além do espetáculo, das filas e dos gritos de
fãs (sem rabugice da minha parte).
Quanto à experiência de
lançar mais um livro na Bienal, e este foi o terceiro, digo que vale a pena.
Estar entre leitores, num local cheio de gente interessada em leitura, em
livros, em ideias, é gratificante.
Eis a ficha do livro:
Título: A
máquina de ensinar e outras crônicas sobre leitura e educação
Autor: Renato Muniz
Editora: Giz Editorial
Cidade: São Paulo
Ano: 2014
Páginas: 144
Preço: R$ 29,90
Se você se interessou,
escreva para mim: renatombcarvalho@gmail.com.
Vamos trocar ideias sobre este livro, sobre outros livros, sobre leitura, sobre
educação e ensino, sobre meio ambiente e educação ambiental dentre outros
assuntos. Estou à disposição.
Veja algumas fotos do lançamento:
Com a professora Tânia Ulhoa
Com a professora Darci Bosco
Com a professora Delcira Soares
Com as professoras Cibele e Sirlene
Com a professora Dóra Pedroso
Com o editor da Giz, Walter Tierno
Com familiares
Com minha sobrinha Carolina
Com a ex-aluna Luzia e família
Com Ana Maciel, minha filha
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Um comentário:
Parabens!
O SINPROMINAS reconhece e agradece seu
compromisso com a educação libertária
e conectada com os que buscam
um novo modelo de sociedade.
MArcos Gennari - Uberaba-MG
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