Produto presente no plástico causa problemas de saúde
Trata-se do
bisfenol A, um composto presente em alguns tipos de plástico. De acordo com a Agência G1, em um estudo recente, apresentado na XXIX Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), o bisfenol A pode ter um impacto
sobre os hormônios da tireoide, segundo um estudo desenvolvido na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estudo foi conduzido pela Dra. Andrea Claudia Freitas Ferreira, professora da UFRJ, com vários estudos nesta área.
Segundo a reportagem publicada no G1, "os resultados sugerem que a ingestão da substância,
presente em vários tipos de embalagem de alimentos e bebidas, pode levar ao
ganho de peso."
É melhor
evitar
“Em relação ao consumo de alimentos e bebidas em embalagens plásticas,
o ideal é que se minimize ao máximo, visto que componentes do plástico podem
passar para os alimentos e bebidas, principalmente quando o recipiente é
aquecido e resfriado”, diz Andrea, que orienta que o ideal é dar preferência a
recipientes de vidro.
Uma
outra preocupação que devemos ter, segundo ela, é em relação ao destino do
lixo. “Muito material plástico é lançado no ambiente e acaba sendo ingerido por
outros seres vivos. Como nós estamos no topo da cadeia alimentar, acabamos
ingerindo esses compostos através da nossa alimentação.”
Por
causa de estudos que levantaram dúvidas sobre a segurança do bisfenol A, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e
fabricação de mamadeiras que contenham a substância no Brasil. Para outras
aplicações, porém, o bisfenol A ainda é permitido, segundo a agência. O que a
legislação estabelece é um limite de transferência dessa substância para o
alimento, valor definido com base em estudos toxicológicos.
Fonte:
G1 e Ambiente Brasil (03/09/2014)
Segundo
a Wikipedia: “Bisfenol A ou BPA é um difenol, utilizado na produção do
policarbonato de bisfenol A, o policarbonato mais comum, e de outros plásticos.
A substância é proibida em países como Canadá, Dinamarca e Costa Rica, bem como
em alguns Estados norte-americanos, mas no Brasil era utilizada na produção de
garrafas plásticas, mamadeiras, copos para bebês e produtos de plástico
variados, sendo proibida apenas ao final de 2011, com prazo até ao final de
2012 para a retirada do produto das prateleiras e estoques.
Disponível
em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bisfenol_A
O bisfenol A e a ANVISA
"Por
precaução, alguns países, inclusive o Brasil, optaram por proibir a importação
e fabricação de mamadeiras que contenham Bisfenol A, considerando a maior
exposição e susceptibilidade dos indivíduos usuários deste produto. Esta
proibição está vigente desde janeiro de 2012 e foi feita por meio da Resolução
RDC n. 41/2011. Assim, mamadeiras em policarbonato não podem ser
comercializadas no Brasil."
"Para
as demais aplicações, o BPA ainda é permitido, mas a legislação estabelece
limite máximo de migração específica desta substância para o alimento que foi
definido com base nos resultados de estudos toxicológicos."
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/alimentos/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hnd0cPE3MfAwMDMydnA093Uz8z00B_A3cvA_2CbEdFADQgSKI!/?1dmy&urile=wcm%3Apath%3A/anvisa+portal/anvisa/inicio/alimentos/publicacao+alimentos/bisfenol+a
Como identificar o bisfenol A?
Verifique
o símbolo da reciclagem, geralmente localizado embaixo, ou no fundo, dos
recipientes. O policarbonato vem identificado com os números 3 ou 7, dentro de
um triângulo. De qualquer forma, o melhor é evitar os produtos feitos de
plástico para uso com alimentos. Se o recipiente não trouxer a informação, o melhor
é não consumir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário